Conforme já esperado, e previamente informado, o Chambinho Azedo encheu um caminhão e levou a mobília para outra casa.
Claro que não vou me dar ao luxo de deixar cair no esquecimento tudo o que eu já escrevi aqui, então vou importar os textos para o meu espacinho no Wordpress.
Para quem tiver o interesse, o endereço segue abaixo. Ainda não sei mexer direito, mas vou aprendendo, pois a interface e a interatividade com o usuário lá é um pouco mais atraente do que as daqui.
O Game Gene também vai mudar de casa, e tão logo o Wordpress vai abrigar mais dois novos e humildes cantinhos de devaneios da Web 2.0.
O link segue:
http://chambinhoazedo.wordpress.com/
domingo, 2 de março de 2008
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Novos rumos
Mudança de planos e novas idéias, meus caros leitores. É nisso que se resume o texto de hoje.
Sei que esperavam o início da série "Sociedades Secretas", e digo: não abri mão da idéia. Apenas adiei esse pequeno projeto, e a justificativa é perfeitamente plausível. É muita coisa para escrever para um espaço em que a objetividade é obrigatória. Na realidade, a idéia toda pode vir à tona como meu TCC, mas sendo isso ou não, tornarei público o conhecimento que tenho desse tema.
Isso tudo exige muito estudo, então vou aprimorar minha abrangência intelectual no assunto, para passar aos leitores absoluta certeza da coerência daquilo que estarão lendo.
Essa nova empreitada é acompanhada de uma decisão: o já incômodo e, nas palavras de colegas de trabalho, "ardido" Chambinho Azedo vai estragar em outra geladeira.
Como o Blogger já me encheu o bastante com seus erros inspirados no Orkut ("Bad, bad server...", lembram?), é provável que eu volte a usar o Wordpress. Amigos me recomendaram as atualizações e correções feitas por aquelas bandas.
O Blogger é bom, e é bem simples de usar, mas já vinha apresentando certos erros, e ontem eu tive a gota d'água: o "erro de alguns minutos" permaneceu por horas, o que me impediu de postar, aqui e no Game Gene.
Ainda não é certo que mova tudo para o Wordpress, mas é a escolha mais provável. ainda estou pesquisando o local de hospedagem mais indicado, e independente da decisão, ela valerá para os meus dois blogs, Chambinho e Game Gene.
Alterações nos endereços serão inevitáveis, mas tudo será devidamente informado. Vou tirar esse fim de semana de folga para pesquisar e ajustar os blogs em outro endereço. Assim que tudo estiver pronto, deixarei o endereço aqui.
Bom, é isso. Ao Blogger, muito obrigado, mas não dá mais. Um conselho: manutenção preventiva ajuda nessas horas.
Sei que esperavam o início da série "Sociedades Secretas", e digo: não abri mão da idéia. Apenas adiei esse pequeno projeto, e a justificativa é perfeitamente plausível. É muita coisa para escrever para um espaço em que a objetividade é obrigatória. Na realidade, a idéia toda pode vir à tona como meu TCC, mas sendo isso ou não, tornarei público o conhecimento que tenho desse tema.
Isso tudo exige muito estudo, então vou aprimorar minha abrangência intelectual no assunto, para passar aos leitores absoluta certeza da coerência daquilo que estarão lendo.
Essa nova empreitada é acompanhada de uma decisão: o já incômodo e, nas palavras de colegas de trabalho, "ardido" Chambinho Azedo vai estragar em outra geladeira.
Como o Blogger já me encheu o bastante com seus erros inspirados no Orkut ("Bad, bad server...", lembram?), é provável que eu volte a usar o Wordpress. Amigos me recomendaram as atualizações e correções feitas por aquelas bandas.
O Blogger é bom, e é bem simples de usar, mas já vinha apresentando certos erros, e ontem eu tive a gota d'água: o "erro de alguns minutos" permaneceu por horas, o que me impediu de postar, aqui e no Game Gene.
Ainda não é certo que mova tudo para o Wordpress, mas é a escolha mais provável. ainda estou pesquisando o local de hospedagem mais indicado, e independente da decisão, ela valerá para os meus dois blogs, Chambinho e Game Gene.
Alterações nos endereços serão inevitáveis, mas tudo será devidamente informado. Vou tirar esse fim de semana de folga para pesquisar e ajustar os blogs em outro endereço. Assim que tudo estiver pronto, deixarei o endereço aqui.
Bom, é isso. Ao Blogger, muito obrigado, mas não dá mais. Um conselho: manutenção preventiva ajuda nessas horas.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Ying e Yang
Eu sempre pensei que, para tudo na vida, qualquer fato tem seu oposto. Homem e mulher, belo e feio, matéria e anti-matéria, chefe e empregado.
São justamente esse opostos que fazem o mundo girar e, como tal, todas as vezes que me encontrava batendo teclas sem um assunto pré-determinado aqui nesse módico espaço virtual (tipo...ontem) haveriam de encontrar o seu contrário, o que passou a ser meu novo problema.
Tenho muita coisa para escrever. A tão desejada demissão da minha empresa, que venho batalhando por dois longos anos para obter, finalmente está próxima, pois foi discutida e devidamente acertada com o meu chefe hoje.
Meu coração, depois de tanto tempo, abriu espaço para sentimentos que se fortaleceram ainda mais por certa pessoa nesse últimos tempos, e tendem a crescer ainda mais.
Tenho uma coletiva de imprensa para (tentar) organizar, como trabalho da faculdade, e também uma série de textos sobre Sociedades Secretas, que eu venho querendo fazer já há algum tempo, o que seria bem interessante, logo, é minha mais provável escolha.
São tantos asuntos que nem por qual eu deveria começar hoje, então talvez não devesse começar.
Acho que deixarei isso do jeito que está, e a partir de amanhã, começo a série sobre as sociedades secretas, como o Priorado de Sião ou o Clube de Roma. Ou ainda a Skull and Bones.
Bom, acho que é seguro dizer que antes um leque de opções e ficar indeciso, do que não ter nenhuma opção à mão.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Dia do repórter
Que grande porcaria! Hoje é um dia intimamente relacionado com a carreira que escolhi seguir pelo resto da minha vida e não consigo pensar em uma pauta decente, e eu simplesmente odeio quando isso acontece.
Me sinto inútil...mas que se dane...a vantagem de se ter um blog é que ninguém me julga porque o blog é meu.
Mas em todo caso, vamos tentar.
Em (mais) uma das minhas andanças pela Santa Ifigênia, completamente sem rumo e fazendo pesquisas de preço sem nenhum motivo em especial (é...o preço do Play 3 ainda tá defasado), pude contemplar cenas ligeiramente pitorescas, tipo o cara tentando catar Viagra na farmácia sem prescrição médica, e um outro sujeito, na mesma farmácia, comprando camisinhas, mas olhando de um lado para o outro, como se estivesse fazendo algo muito fora do comum.
No mais, tudo na mesma. Camelôs gritando "5 DVD, é Déi real" (impressionante o vocabulário da cultura popular). As lojas exibem em um telão de plasma LG de 52'' (um sonho de consumo meu) as imagens de Devil May Cry 4, para Playstation 3 (outros sonhos de consum0 meus), e tô começando a ter paranóias de achar que é provocação.
Não comprei jogo novo e nem tenho novidades nos freelas, além daquelas que alguns acabam sabendo uma hora ou outra. Mas um servicinho de colaboração é tão bem-vindo quanto uma proposta de estágio, então quem puder me ajudar, estou à postos.
Ainda tenho que arrumar, talvez refazer, duas resenhas postadas no Game Gene, mudar o layout do blog, pra dar uma cara nova, colocar links de outros blogs como leitura recomendada, mas honestamente...deixa para o final de semana.
Agora, tá passando "Bem-vindo à Selva" na Tela Quente, e tô assistindo com o MSN ligado. Já estou demasiadamente ocupado por hoje.
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Matusalém(s)
Fiquei pensando em algum assunto que pudesse ilustrar o dia de hoje aqui no blog, mas já cansei de meter o pau no meu serviço, francamente falando.
Então, me deu um estalo (na companhia de certa pessoa já homenageada aqui)! Vendo BBB 8 e caçando argumentos para falar "pior" ("mal" já seria bondade...a coisa é ruim mesmo), e obtendo tais argumentos, presenciei um show dado aos residentes da "casa mais vigiada do país" (maldito clichê batido...) pelo Capital Inicial.
Já tava me sentindo meio musical por uma resenha do disco de Sebastian Bach, publicada no Game Gene (ainda a ser finalizada), então tive a idéia de escrever sobre os dinossauros do rock.
Claro que isso levaria meses, já que são muitos, mas como o blog é MEU, selecionarei os mais interessantes:
Dinho Ouro Preto - Não que o cara já devesse ter morrido, mas o Capital Inicial já existe desde os tempos da virgindade de Judas, ou seja, é vééééio. O mais impressionante é que Dinho, tido como um dos melhores vocalistas do Brasil (título devidamente merecido), não mudou NADA em relação à aparência de outrora. Está igualzinho, só um pouco mais enrugado. Mas beeeeebe que só ele. E fuuuma horrores. Vai entender.
Little Richard - Abrindo a série "Dupla de 2 Richards", o senhor Richard Wayne Penniman nasceu em 1932. Auto-proclamado o "emancipador" e "criador" do Rock and Roll, esse cara é um verdadeiro catálogo da AVON, tamanha a quantidade de maquiagem que o bicho usa. Não grava mais, mas ainda faz shows, e acreditem, o tio ainda aguenta a bronca.
Keith Richards - É claaaaro que eu iria falar dele. O que dizer de um cara que "troca de sangue" para se livrar do vício de heroína? Keith é um cara, no mínimo, multi-uso. Toca guitarra, é cantor, ator, showman e muitas outras funções. Keith diz que parou com as drogas, não porque se curou do malefício, mas porque a qualidade ds produtos diminuiu em relação ao que ele stava acostumado, na década de 70 e 80. Desde então, só bebe (muito) e fuma (mais ainda).
Então, me deu um estalo (na companhia de certa pessoa já homenageada aqui)! Vendo BBB 8 e caçando argumentos para falar "pior" ("mal" já seria bondade...a coisa é ruim mesmo), e obtendo tais argumentos, presenciei um show dado aos residentes da "casa mais vigiada do país" (maldito clichê batido...) pelo Capital Inicial.
Já tava me sentindo meio musical por uma resenha do disco de Sebastian Bach, publicada no Game Gene (ainda a ser finalizada), então tive a idéia de escrever sobre os dinossauros do rock.
Claro que isso levaria meses, já que são muitos, mas como o blog é MEU, selecionarei os mais interessantes:
Dinho Ouro Preto - Não que o cara já devesse ter morrido, mas o Capital Inicial já existe desde os tempos da virgindade de Judas, ou seja, é vééééio. O mais impressionante é que Dinho, tido como um dos melhores vocalistas do Brasil (título devidamente merecido), não mudou NADA em relação à aparência de outrora. Está igualzinho, só um pouco mais enrugado. Mas beeeeebe que só ele. E fuuuma horrores. Vai entender.
Little Richard - Abrindo a série "Dupla de 2 Richards", o senhor Richard Wayne Penniman nasceu em 1932. Auto-proclamado o "emancipador" e "criador" do Rock and Roll, esse cara é um verdadeiro catálogo da AVON, tamanha a quantidade de maquiagem que o bicho usa. Não grava mais, mas ainda faz shows, e acreditem, o tio ainda aguenta a bronca.
Keith Richards - É claaaaro que eu iria falar dele. O que dizer de um cara que "troca de sangue" para se livrar do vício de heroína? Keith é um cara, no mínimo, multi-uso. Toca guitarra, é cantor, ator, showman e muitas outras funções. Keith diz que parou com as drogas, não porque se curou do malefício, mas porque a qualidade ds produtos diminuiu em relação ao que ele stava acostumado, na década de 70 e 80. Desde então, só bebe (muito) e fuma (mais ainda).
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Impressões Urbanas
Não...não é continuação do post de ontem.
E o título também não é meu. Tomei-o emprestado de uns amigos meus que fizeram um documentário como TCC no semestre passado (muito bom, diga-se de passagem).
Usei o título para abrir um pequeno texto sobre as minhas andanças pelo centro de São Paulo.
Digo isso porque, geralmente, vou da faculdade para o serviço, e como não quero entrar mais cedo, fico zanzando pelas ruas. A idéia desse post saiu de um desabafo cômico, de certo modo, que fiz para um amigo meu:
"Cara...se eu te disser que já tô ficando de saco cheio de passear pela Santa Ifigênia todo dia, você acredita?"- disse eu.
O resto é história. Devo dizer, em primeiro lugar, que o centro me fascina muito. Uns podem dizer que o lugar é sujo, abandonado, violento, e povavelmente terão razão. Mas ele tem uma beleza singular...boa parte da história paulistana começa ou termina ali.
O marco zero, na Sé; a Galeria do Rock, na rua 24 de maio; o Anhangabaú; os outrora maravilhosos (e hoje decadentes) cinemas. A rua Augusta, a Avenida Paulista, o Largo São Bento; a rua 25 de março.
Todos esses locais são verdadeiros museus à céu aberto. Cada qual com sua devida tribo ou então alguma outra característica marcante. Punks, góticos, rappers, PMs e camelôs, executivos engravatados...operadores de telemarketing.
Os bares...ah, os bares! Não existe melhor exemplificação da vida boêmia. O segundo lar para bêbados, poetas, cantores, artistas...todos unidos pelo simples fato de dividir uma garrafa de qualquer coisa. Jogar conversa fora, falar bobagem. Tudo vale em uma mesa quando se está rodeado das melhores companhias.
O centro me fascina. Já disse isso, né? Chega a me arrancar suspiros...
E o título também não é meu. Tomei-o emprestado de uns amigos meus que fizeram um documentário como TCC no semestre passado (muito bom, diga-se de passagem).
Usei o título para abrir um pequeno texto sobre as minhas andanças pelo centro de São Paulo.
Digo isso porque, geralmente, vou da faculdade para o serviço, e como não quero entrar mais cedo, fico zanzando pelas ruas. A idéia desse post saiu de um desabafo cômico, de certo modo, que fiz para um amigo meu:
"Cara...se eu te disser que já tô ficando de saco cheio de passear pela Santa Ifigênia todo dia, você acredita?"- disse eu.
O resto é história. Devo dizer, em primeiro lugar, que o centro me fascina muito. Uns podem dizer que o lugar é sujo, abandonado, violento, e povavelmente terão razão. Mas ele tem uma beleza singular...boa parte da história paulistana começa ou termina ali.
O marco zero, na Sé; a Galeria do Rock, na rua 24 de maio; o Anhangabaú; os outrora maravilhosos (e hoje decadentes) cinemas. A rua Augusta, a Avenida Paulista, o Largo São Bento; a rua 25 de março.
Todos esses locais são verdadeiros museus à céu aberto. Cada qual com sua devida tribo ou então alguma outra característica marcante. Punks, góticos, rappers, PMs e camelôs, executivos engravatados...operadores de telemarketing.
Os bares...ah, os bares! Não existe melhor exemplificação da vida boêmia. O segundo lar para bêbados, poetas, cantores, artistas...todos unidos pelo simples fato de dividir uma garrafa de qualquer coisa. Jogar conversa fora, falar bobagem. Tudo vale em uma mesa quando se está rodeado das melhores companhias.
O centro me fascina. Já disse isso, né? Chega a me arrancar suspiros...
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
(Más) Impressões
Sujo, feio, fedido. Meros adjetivos para definir a péssima qualidade do meu novo local de trabalho.
Já considerava um entrave à minha pouca sanidade trabalhar na Praça da República,mas depois que me foi apresentado o prédio da empresa na Praça Alfredo Issa, me senti vítima de uma brincadeira de mau gosto.
Elevadores de aparência questionável (para ser educado), um refeitório que, apesar de grande, não oferece conforto algum, um sistema de trabalho falho, fraco e lento.
Sem mencionar a falta de segurança!
Os elevadores são pessimamente cuidados, e alguns chegam a me fazer pensar em queda livre. O fumódromo está interditado, pois o teto está ruindo, com blocos de concreto no chão. E os seguranças propriamente ditos (que são poucos) nem fazem questão de ver se quem entra tem o crachá da empresa, já que não há catraca ou porta magnética ou coisa parecida. Eu mesmo já fui e voltei várias vezes na frente deles e meu crachá não saiu do bolso (detalhe: era a primeira vez que eles me viam). Se brincar, dá até para entrar armado.
A escada de incêndio estava com infiltração até ontem, e hoje foi dose aguentar o cheiro de tinta fresca no andar onde todos comem.
Aliás...tópico interessante esse da comida. Não espere conseguir usar o refeitório para refeições: ele é um, e o prédio tem 20 andares, com pelo menos 100 pessoas cada. E sempre os horários de pausa tem minutinhos de diferença entre as operações.
Não contente, contei seis microondas, e, ao contrário do que possa parecer, é pouco. As filas para esquentar a marmita são piores que Pacaembú em dia de clássico.
"Tudo bem", um poderia pensar, "deixa que eu como depois". Só que "depois", a comida azedou. Ou você acha que tem geladeira para guardar a comida sem estragar?
Isso tudo por dentro, já que fora, o lugar melhorzinho para comer é um botequim na Av. Cásper Líbero, e só. De resto, temos a imponente presença da Cracolândia na rua de trás, e do DEIC na Av. Ipiranga, logo em frente.
A fachada do prédio está descascando, parecendo coisa abandonada, velha. E nem pensem em achar o endereço: o número do local e o logotipo da empresa estão tão bem escondidos que nem mesmo eu consegui achá-los até agora.
Até parece que trabalho na clandestinidade, e que a Polícia Federal poderia entrar atirando e levar todo mundo em cana. Mas não...eu tenho registro em carteira.
E olha que tem gente que ainda me acha ingrato de pedir para que me mandem embora. Mais do que a boladinha que tenho para receber, só o fardo de aguentar esse local já saindo dos meus ombros já seria a maior recompensa.
Já considerava um entrave à minha pouca sanidade trabalhar na Praça da República,mas depois que me foi apresentado o prédio da empresa na Praça Alfredo Issa, me senti vítima de uma brincadeira de mau gosto.
Elevadores de aparência questionável (para ser educado), um refeitório que, apesar de grande, não oferece conforto algum, um sistema de trabalho falho, fraco e lento.
Sem mencionar a falta de segurança!
Os elevadores são pessimamente cuidados, e alguns chegam a me fazer pensar em queda livre. O fumódromo está interditado, pois o teto está ruindo, com blocos de concreto no chão. E os seguranças propriamente ditos (que são poucos) nem fazem questão de ver se quem entra tem o crachá da empresa, já que não há catraca ou porta magnética ou coisa parecida. Eu mesmo já fui e voltei várias vezes na frente deles e meu crachá não saiu do bolso (detalhe: era a primeira vez que eles me viam). Se brincar, dá até para entrar armado.
A escada de incêndio estava com infiltração até ontem, e hoje foi dose aguentar o cheiro de tinta fresca no andar onde todos comem.
Aliás...tópico interessante esse da comida. Não espere conseguir usar o refeitório para refeições: ele é um, e o prédio tem 20 andares, com pelo menos 100 pessoas cada. E sempre os horários de pausa tem minutinhos de diferença entre as operações.
Não contente, contei seis microondas, e, ao contrário do que possa parecer, é pouco. As filas para esquentar a marmita são piores que Pacaembú em dia de clássico.
"Tudo bem", um poderia pensar, "deixa que eu como depois". Só que "depois", a comida azedou. Ou você acha que tem geladeira para guardar a comida sem estragar?
Isso tudo por dentro, já que fora, o lugar melhorzinho para comer é um botequim na Av. Cásper Líbero, e só. De resto, temos a imponente presença da Cracolândia na rua de trás, e do DEIC na Av. Ipiranga, logo em frente.
A fachada do prédio está descascando, parecendo coisa abandonada, velha. E nem pensem em achar o endereço: o número do local e o logotipo da empresa estão tão bem escondidos que nem mesmo eu consegui achá-los até agora.
Até parece que trabalho na clandestinidade, e que a Polícia Federal poderia entrar atirando e levar todo mundo em cana. Mas não...eu tenho registro em carteira.
E olha que tem gente que ainda me acha ingrato de pedir para que me mandem embora. Mais do que a boladinha que tenho para receber, só o fardo de aguentar esse local já saindo dos meus ombros já seria a maior recompensa.
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