Não...não é continuação do post de ontem.
E o título também não é meu. Tomei-o emprestado de uns amigos meus que fizeram um documentário como TCC no semestre passado (muito bom, diga-se de passagem).
Usei o título para abrir um pequeno texto sobre as minhas andanças pelo centro de São Paulo.
Digo isso porque, geralmente, vou da faculdade para o serviço, e como não quero entrar mais cedo, fico zanzando pelas ruas. A idéia desse post saiu de um desabafo cômico, de certo modo, que fiz para um amigo meu:
"Cara...se eu te disser que já tô ficando de saco cheio de passear pela Santa Ifigênia todo dia, você acredita?"- disse eu.
O resto é história. Devo dizer, em primeiro lugar, que o centro me fascina muito. Uns podem dizer que o lugar é sujo, abandonado, violento, e povavelmente terão razão. Mas ele tem uma beleza singular...boa parte da história paulistana começa ou termina ali.
O marco zero, na Sé; a Galeria do Rock, na rua 24 de maio; o Anhangabaú; os outrora maravilhosos (e hoje decadentes) cinemas. A rua Augusta, a Avenida Paulista, o Largo São Bento; a rua 25 de março.
Todos esses locais são verdadeiros museus à céu aberto. Cada qual com sua devida tribo ou então alguma outra característica marcante. Punks, góticos, rappers, PMs e camelôs, executivos engravatados...operadores de telemarketing.
Os bares...ah, os bares! Não existe melhor exemplificação da vida boêmia. O segundo lar para bêbados, poetas, cantores, artistas...todos unidos pelo simples fato de dividir uma garrafa de qualquer coisa. Jogar conversa fora, falar bobagem. Tudo vale em uma mesa quando se está rodeado das melhores companhias.
O centro me fascina. Já disse isso, né? Chega a me arrancar suspiros...
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