terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Ao ritmo da natureza...



E ao girar do planeta, diga-se de passagem.

O mundo vai dando suas voltinhas, e as coisas dentro dele vão simplesmente acontecendo. Que outra forma de explicar o fato de terem ocorrido juntos a aposentadoria do cubano Castrinho (sem trocadilhos com o personagem do humor), a declaração de independência de Kosovo e o partido da ex-primeira ministra do Paquistão, BenazirBhutto, assassinada em dezembor/2007, ter obtido vitória nas premissas eleitorais?

Fidel, hoje na mais bela forma dos seus 81 anos, informou que deixará o cargo de manda-chuva da casa dos charutos mais cobiçados do mundo. Disse que a vontade era morrer com a farda que o caracterizou em todas as aparições públicas, bem como o cargo que ocupou por 49 anos, mas se recusou a fazer isso por estar longe de qualquer condição para tanto.

Impressão dele, tadinho...agora, o HOMEM é Raul Castro, irmão do recém aposentado, de 79 anos, que assumiu interinamente o cargo após Fidel passar por cirurgias e processos médicos em 2006.
O presidente George W. Bush declarou que essa seria a "chance de Cuba criar laços com a democracia, através de eleições reais e não ilusões que vêm ocorrendo nas últimas (quase)5 décadas". Tá...como se isso pudesse acontecer, afinal, a família de Fidel é mais ou menos como o Dualib era no Corinthians, mas isso é outra história.

Saindo um pouquinho das regiões caribenhas do globo, o micro pedaço de terra conhecido como Kosovo declarou independência da Sérvia. Claro que, como não poderia deixar de ser, tal ato não foi bem recebido por metade do mundo, que se posicionou contra por temer "um dano irreparável à ordem mundial".
Claro que atacar regiões fronteiriças e causar incêndios em protesto não abalaria a ordem mundial, não é?
Isso porque até os EUA reconheceram a independência "kosovoniana" (é assim que deve se chamar?), junto com Austrália, Reino Unido e França. Brasil, para variar, cisma de ficar para trás, dizendo que "vai esperar a ONU se pronunciar", sendo que a ONU já disse estar neutra.
Cadê a política do "Relaxa e goza" da Marta nessas horas?

Nem vou entrar muito nos critérios eleitoreiros paquistaneses, porque sinceramente, a mulher já levou um teco na cabeça (ou morreu na explosão, vai saber...), o que obviamente daria ao partido da falecida muuuuito poder. Não sei porque tanto estardalhaço, maaaas....quem sou eu pra julgar, né?

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